segunda-feira, 12 de maio de 2014

Avaliação do Movimento por Acessibilidade:

A NECESSIDADE DE UMA ANALISE CLASSISTA

Jataí, maio de 2014 – Comunicado nº 2 da Oposição CCA/Jataí
oposicaocca.blogspot.com / oposicaocca@gmail.com

"Ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta; ou
se dissociam do seu povo, e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo"
Florestan Fernandes

Entender o processo constitutivo da sociedade capitalista e, consequentemente, compreender sua verdadeira face, só é possível a partir do entendimento dos conflitos presentes dentro dela. Nossa sociedade nada mais é do que o produto de uma longa e ininterrupta luta entre classes distintas, que em alguns momentos se apresenta de forma clara e em outros é velada.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

II Formação Política da RECC seção Goiânia: AGITAÇÃO, PROPAGANDA E ORGANIZAÇÃO

Como militar em nosso local de estudo? De que forma devemos atuar para mobilizar amplas massas estudantis? Como convencê-las das reivindicações sociais? De que forma ampliar o quadro de lutadores do povo? Nossas bases organizam-se conosco? Participam? Qual a função da palavra? Estamos sendo ouvidos? A quem nos dirigimos? Qual o peso do exemplo? Qual eficácia da ação? Enfim, nossas atividades cotidianas estão avançando cumulativamente rumo ao nossos objetivos? Estas são algumas perguntas que deve seriamente nos inquietar.
Desde o levante de junho vimos nas ruas estudantes e trabalhadores que perceberam que mais do que nunca é necessário que se rompa com os métodos legalistas, pacifistas e burocráticos de luta e que esses métodos não só não são capazes de trazer vitórias para as nossas reivindicações, como são totalmente incapazes de barrar os ataques do Estado burguês, que precisamos conquistar por nós mesmos, através da ação política direta as nossas reivindicações.  Desde junho, temos visto um povo que se levanta e diz não às ilusões parlamentares, temos visto estudantes se organizando e rompendo com as burocracias estudantis. Temos percebido, portanto, a importância do trabalho de base para tal avanço.
Devemos compreender nosso papel frente a essa conjuntura, agir junto ao povo, buscando avançar na experiência coletiva de luta, único meio de trazer vitórias às nossas reivindicações.
O objetivo desta Formação Política é subsidiar com conteúdo político, ideológico e técnico todos militantes para o trabalho de base cotidiano de tendência classista e combativa.
Nesse sentido, convidamos todos os interessados para participar desse debate, e que ele contribua para nosso avanço na reorganização do movimento estudantil.





segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Saudação da Oposição CCA ao I ENOPES


Nos dias 15, 16 e 17 de novembro, ocorreu no Rio de Janeiro, na UFRRJ, o I ENOPES – Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais. O encontro teve como objetivos, 1) iniciar o debate sobre a conjuntura mundial junto com as principais contradições da sociedade brasileira, e 2) traçar estratégias e formas de organização para a luta. A Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG participou da construção do encontro, realizando discussões prévias, proporcionando maior acúmulo para as discussões nacionais.

A Oposição CCA vem saudar todos os coletivos e oposições que ajudaram na construção e também ao encontro, que foi bastante positivo, com debate político aprofundado, sendo um espaço coletivo democrático e de afirmação do classismo e combatividade. O encontro, pautou-se na construção de um plano de lutas anti-governista e anti-reformista, pela reconstrução de uma tendência do sindicalismo revolucionário, a qual entendemos ser o caminho correto de luta para a classe trabalhadora, contra as desigualdades da sociedade capitalista.

Os acontecimentos a partir de junho trouxeram novo fôlego para a luta de classes, e o ENOPES foi o espaço fundamental de reflexão, trocas de experiência e elaboração de um plano de lutas, essencial para o avanço. Nossa principal tarefa neste momento, é trazer para nossas bases os acúmulos adquiridos no encontro, pensando, de maneira coletiva, a melhor maneira de aplicar as resoluções em nossa localidade.

Ir ao combate sem temer! Ousar lutar, ousar vencer!
Avante juventude! A luta é que muda, o resto só ilude!
É barricada, greve geral, ação direta que derruba o capital!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pré-ENOPES em Jataí

A Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG convida para o 1º e 2º Pré-Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais, que acontecerão em Jataí.


Clique AQUI para acessar as teses.


Sobre o I Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais:

O ENOPES tem dois objetivos:
1. iniciar o debate sobre a conjuntura mundial junto com as principais contradições da sociedade brasileira e

2. traçar estratégias e formas de organização para a luta. Assim o encontro deve ampliar e consolidar as organizações de luta estudantil, popular e sindical, assimilando as novas experiências surgidas dentro dessas dimensões e do atual contexto da luta de classe no Brasil. Essa organização visa lutar contra os efeitos e arbitrariedades dos megaeventos e do desenvolvimentismo neoliberal, se colocando contra a precarização da vida, visando a liberdade.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

1º Pré-Enopes em Goiânia

A Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG, convida para o 1º Pré-Encontro Nacional de Oposições Populares, Sindicais e Estudantis. O pré-Encontro acontecerá no dia 19 de outubro, em Goiânia. Os interessados em participar devem enviar e-mail para oposicaocca@gmail.com.


Sobre o I Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais:

O ENOPES tem dois objetivos:
1. iniciar o debate sobre a conjuntura mundial junto com as principais contradições da sociedade brasileira e

2. traçar estratégias e formas de organização para a luta. Assim o encontro deve ampliar e consolidar as organizações de luta estudantil, popular e sindical, assimilando as novas experiências surgidas dentro dessas dimensões e do atual contexto da luta de classe no Brasil. Essa organização visa lutar contra os efeitos e arbitrariedades dos megaeventos e do desenvolvimentismo neoliberal, se colocando contra a precarização da vida, visando a liberdade.

Veja também:
Manifesto
Programação
Teses
Inscrição
Pré-plenárias
Propaganda
Contatos

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Análise do processo eleitoral para o DCE da UFG


Em setembro se iniciou na UFG o processo para eleição de uma nova gestão ao DCE. O processo contou com a inscrição de três chapas, algo que a muito tempo não acontecia na UFG, já que nos últimos anos a eleição sempre ocorreu com chapa única. Acreditamos que a inscrição de mais de uma chapa é uma consequência das jornadas de luta de junho, que despertaram no estudante maior interesse na discussão política e construção do Movimento Estudantil, mas também é um reflexo das últimas gestões, que nunca realizaram um bom trabalho de base para integrar os estudantes nas discussões da Universidade e à entidade.

Nós da Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG estivemos na construção da Chapa 1, que teve como norte alguns de nossos documentos, no entanto, ao longo do processo de construção da chapa, decidimos romper, devido a diversos problemas que apresentamos em uma carta pública de ruptura. Após optarmos pela ruptura, decidimos realizar esta análise política do processo, com a análise específica dos programas das chapas que estão disputando o processo eleitoral.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Por que rompemos com a Chapa 1 “Zumbi dos Palmares”


Nós, da Oposição Classista Combativa e Autônoma ao DCE da UFG, filiada a Rede Estudantil Classista e Combativa, que inicialmente compunha a construção da Chapa 1 ao DCE da UFG, Zumbi dos Palmares, vimos por meio desta declarar nossa ruptura. A chapa, que teve como orientação programática inicial alguns de nossos documentos, demonstrou ao longo de sua construção vários problemas, que nos levaram a decisão de sair da composição, problemas que pretendemos abordar ao longo desta.
Em meados de julho, foi convocada em Goiânia uma reunião para discutir a construção de uma chapa anti-governista, pretendendo uma disputa ao DCE que rompesse tanto com a dependência de partidos ligados ao governo (PT e PC do B), quanto com os partidos paragovernistas (PSTU, PSOL, PCB), pautando, portanto, a disputa de um DCE independente de qualquer partido legal, que dispute o parlamento burguês, entendendo que essa independência é necessária para a construção de um Movimento Estudantil que atenda os interesses dos estudantes trabalhadores, filhos da classe.
Além dessas duas características, entendeu-se também que era necessário construir uma gestão baseada na democracia de base, ou seja, na construção da gestão partindo de órgãos deliberativos gerais, atribuindo à gestão o papel de cumprir as demandas exigidas pelas bases estudantis. Outro importante método seria o da combatividade, garantindo que a luta se dê pelos próprios estudantes e não através de instâncias burocráticas que contribuem com a despolitização dos estudantes e não são democráticas.
Esses princípios, bem como as bandeiras de luta da chapa, foram discutidos e amadurecidos em quase todas as reuniões (lê-se quase, pois houve uma mudança que será comentada mais adiante), possibilitando a construção de um bom programa de chapa, que tinha a possibilidade de levar aos estudantes uma discussão política qualificada. No entanto, alguns problemas surgiram ao longo do processo de discussão, que modificaram um pouco o rumo da construção.
A dificuldade de articulação entre os possíveis integrantes da chapa é um dos pontos que deve ser tocado. Reuniões esvaziadas, somado à dificuldade de cumprir determinadas tarefas essenciais, como a redação do programa, resultou grande desorganização já na construção. Esse processo inicial se demonstrou bastante frágil, interferindo também na expansão da chapa de maneira qualitativa, sem discussões aprofundadas entre todos os integrantes, mas apenas entre a minoria que participava de todas as reuniões. Na tentativa de cumprir com os requisitos mínimos exigidos pelo edital, a construção acabou se tornando uma busca quantitativa, sem a devida preocupação com a discussão política interna.
Essa expansão numérica também se demonstrou bastante problemática na “inserção” dos estudantes dos campi do interior, que, mesmo com a certeza de participação na chapa, não tiveram direito de voz e nem mesmo de voto nos espaços deliberativos, que continuaram acontecendo apenas em Goiânia. Mesmo após nós da CCA apontarmos várias vezes a necessidade de inserir os interiores na construção, através de reuniões virtuais ou mesmo presenciais, quando possível, não houve essa preocupação pela maioria da chapa, mantendo a centralização nos integrantes de Goiânia. Houve ainda a desculpa de que era necessário agilizar a construção e por isso centralizá-la em Goiânia. No entanto, é evidente que essa desculpa não é válida, tendo em vista que a participação dos companheiros dos campi do interior poderiam ter contribuído de maneira valorosa no cumprimento das tarefas dentro do prazo necessário, descarregando os camaradas que ficaram sobrecarregados na construção, e fortalecendo-a de maneira democrática, estreitando as relações dos estudantes de todos os campi.
A exclusão dos interiores nas discussões é evidente mais uma vez, e bastante preocupante. Se a chapa, que tem como proposta uma construção partindo da democracia de base, não consegue combater o modelo excludente e anti-democrático em seu interior, é evidente que a possível gestão também enfrentará os mesmos problemas. A construção de maneira democrática deveria ser um esforço dos próprios integrantes da chapa, que pretendem uma construção sincera. Sendo assim, cabe a reflexão, de quê adianta um programa bem definido se não há o esforço para colocá-lo em prática?
Aproximando-se a data de inscrição das chapas, o descomprometimento programático se tornou mais evidente, e a desorganização acumulada anteriormente, com sobrecarregamento de alguns militantes, trouxe outro ponto bastante prejudicial, que deve ser levado em consideração. A redação do programa só ficou pronta nos últimos dias e só então a chapa pôde ser realmente apresentada aos estudantes dos campi do interior, que até então só haviam recebido informes superficiais sobre o que se discutia, e a aqueles que não acompanharam o surgimento das discussões. O documento apresentado estava bem definido, demonstrando uma discussão fundamentada, com reivindicações delimitadas de maneira bastante compreensível.
Faltando apenas uma semana para o prazo de inscrição, ocorreu um último fato que deve ser analisado. O companheiro do MEPR, apoiador da chapa, lançou no grupo de facebook uma proposta de alteração dos princípios. Sob o pretexto de facilitar a compreensão do programa, foi apresentado um texto bastante diluído, rebaixando todas as discussões que haviam sido acumuladas até o momento, e excluindo da redação dois princípios essenciais que deveriam constar de maneira evidente e bem definida, o classismo e o antigovernismo. É importante lembrar que essa proposta de alteração foi feita “coincidentemente” na semana que nós da RECC estaríamos no ENEH, impedindo nossa participação nessa deliberação.
Desse novo documento de princípios, entendemos ser necessário questionar dois pontos principais. Primeiramente, se a proposta inicial de disputa da gestão do DCE foi pautada na necessidade de combater o governismo, por qual motivo o princípio do anti-governismo foi praticamente excluído da nova redação, inserido apenas de maneira diluída dentro do princípio de independência? Não seria necessário deixá-lo bem evidente? Segundo, qual foi o motivo da exclusão do princípio do classismo? A chapa passa a defender interesses de classes antagônicas?
Sobre o primeiro ponto, entendemos como um erro tático irremediável. Se a disputa foi pautada inicialmente com foco na polarização ao governismo, é essencial deixar isso bastante evidente, inclusive no nome e em motes da chapa. Não faz o mínimo sentido recuar a discussão e pouco pontuar nosso posicionamento em relação ao governo e à disputa do parlamento. Em nossa análise, a desorganização durante o processo de construção foi essencial para a perda do objetivo principal, levando à diluição das discussões que foram construídas durante todo o processo.
O segundo ponto é ainda mais preocupante, pois o classismo foi excluído totalmente da nova proposta e em nenhum momento aparece nos princípios um posicionamento claro da chapa em relação à luta de classes. Para nós, as intenções da nova proposta são bastante claras e tem relação com o posicionamento teórico do camarada que a apresentou. O MEPR tem como concepção a necessidade de disputa da pequena burguesia, pois entendem esta com potencial revolucionário, como se houvesse possibilidade de conciliar interesses antagônicos. Para além da discussão teórica, que deveria ter sido aprofundada, é necessário também levar em consideração o momento que a proposta de alteração foi feita. Aproveitou-se um momento de ausência da RECC, que polarizaria a alteração do documento, e, enquanto participávamos do ENEH, a proposta foi votada, substituindo toda a discussão que havia sido acumulada anteriormente.
Por fim, cabe ressaltar que a proposta do camarada veio justificada com a necessidade de deixar claro o texto dos princípios, para facilitar o entendimento ao estudantado. Sobre isso, duas questões devem ser consideradas. A primeira delas, é que o texto redigido anteriormente estava bastante claro, rico de conteúdo, resultado dos debates para sua construção. Em segundo, cabe lembrar que o programa não deve ser rebaixado em consequência da conjuntura de despolitização dos estudantes. Se atualmente a conjuntura política na UFG é de refluxo, a tarefa dos militantes do Movimento Estudantil não é se adequar a esse contexto, mas de impulsionar a discussão, buscando modificar esse cenário. Não devemos recuar em nossas propostas, AVANTE SEMPRE!


Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG.

domingo, 11 de agosto de 2013

RECC-Jataí convida:


O pós-modernismo/multiculturalismo, tem ganhado cada vez mais expressividade nos movimentos sociais e populares. Essa ideologia representa não só uma visão de mundo e um programa político, mas também métodos e práticas vinculados ao mesmo. Pensando na influência que a pós-modernidade tem exercido nos movimentos sociais, principalmente para o movimento das mulheres, cabe tentar compreender algumas questões, como: de onde surgiu o pós-modernismo? O que é o Pós-modernismo? Quais são suas influências nos movimentos populares e, principalmente, no movimento feminista?
Na tentativa de buscar resposta para tais perguntas, a RECC-Jataí prepara uma Formação Política intitulada “Feminismo e Pós-modernidade”, direcionada aos estudantes e trabalhadores que queiram aprofundar na discussão sobre o tema.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Eleição para reitor e a ilusão da democratização através do voto paritário

Fora veiculado em campanha da chapa única à reitoria da Universidade Federal de Goiás, do candidato a reitor Orlando Afonso do Valle Amaral, professor do instituto de física, e do candidato a vice-reitor Manoel Rodrigues Chaves, professor do curso de Geografia de Catalão, a informação da que o modelo paritário de eleição para dirigente da instituição asseguraria que um voto docente exerceria o mesmo impacto na decisão que um voto de técnico ou estudante.

Nós da Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE-UFG vimos esclarecer que essa informação veiculada não é verdadeira e que o modelo paritário não garante a equivalência do voto de membros de setores distintos da comunidade universitária. Isso aconteceria apenas se o número de votantes de um setor fosse o mesmo que o de outros. Uma vez que o número de discentes na comunidade acadêmica é majoritário, percebemos que o modelo paritário serve como engodo e artifício para que a maioria estudantil não consiga a representação de suas intenções através dessa maioria.

O modelo paritário dá continuidade à dominação política dos professores dentro da universidade, já que o corpo discente é despojado da vantagem numérica e deve se contentar em ser consultado na mesma proporção que um grupo muito menor. Analisando o modelo paritário através da quantidade de votos dessa eleição, podemos facilmente visualizar essa intenção:
Dos 5561 votos, 1310 foram dos docentes, 1475 dos técnicos e 2776 dos estudantes. Fazendo o cálculo do voto paritário, 1 voto docente equivaleu a 1,126 voto dos técnicos; 1 voto docente equivaleu 2,119 votos de estudantes, aproximadamente. Essa discrepância não foi maior porque a abstenção estudantil foi grande.

Além dessa diferença no peso dos votos, devemos destacar que a eleição para reitor é apenas consultiva, ou seja, que se consolida apenas como um critério para que o Colégio Eleitoral defina os nomes contidos nas listas tríplices (três nomes para reitor e três pra vice) que então serão conduzidas ao MEC. Deste modo, assim como no período ditatorial, não são os estudantes e nem comunidade acadêmica quem de fato escolhe o nome do novo reitor, mas o ministério da educação, aparato do Estado burguês a serviço da educação de mercado.

Pelo voto universal nas eleições para reitor!