quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fortalecer a greve nacional dos estudantes pela base, com classismo e combatividade!

Brasil, Julho de 2012 - Comunicado Nacional da RECC Nº11
Estudantes chilenos em greve se enfrentam com a polícia e o governo (2011)
 
No dia 18 de junho ocorreu na UFRJ a primeira reunião do Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE) e foi um marco para o processo de greve estudantil nacional, evidenciando também alguns dos entraves e possibilidades políticas do movimento. A reunião contou com 56 delegados (dois deles secundaristas do colégio Pedro II, RJ) e mais de 350 estudantes de todo o país. Após isso, o CNGE passou a se reunir permanentemente em Brasília, porém, sem a representatividade necessária da magnitude da greve que abala a educação federal, e como consequência disso (mas não só disso), o Comando encontra debilidades em conseguir encaminhar as tarefas necessárias para a vitória da greve geral na Educação.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Comunicado nº 2 da Oposição CCA ao DCE da UFG


A GREVE NAS FEDERAIS: consequência da precarização e mercantilização da educação

Goiânia, julho de 2012. Comunicado nº 2 da Oposição Classista, Combativa e Autônoma

Em resposta ao cenário de precarização do trabalho e estudo no setor da educação, iniciou-se a atual mobilização, a qual estamos vivenciando. Tendo início aos 17 de maio de 2012, a greve dos docentes, convocada pelo ANDES-SN, já é composta por 56 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Desenha-se assim, um quadro de uma das maiores mobilizações no setor da educação da última década. Acompanhando a greve dos docentes, também foi deflagrada a greve pelos servidores, por meio da FASUBRA, entidade nacional dos servidores das Universidades Públicas, e ainda, estudantes de no mínimo 30 Universidades Federais deflagraram greve estudantil.

Deflagração da greve estudantil na UFG

A proporção atingida pelo movimento grevista é decorrente das contradições criadas pelo Governo Federal através das políticas educacionais das últimas décadas, sendo estas, resultantes do cenário global de avanço do neoliberalismo. A eleição de Lula e Dilma, na figura do “governo dos trabalhadores”, surge diante da necessidade de um governo de apoio de massas para a continuidade do avanço das propostas globais de reforma neoliberal do Estado. Frente as demandas de uma economia em franca crise, iniciou-se a lógica de enxugamento dos gastos públicos; como exemplo disso tivemos os históricos cortes de 50 e 55 bilhões em 2011 e 2012 respectivamente (na educação foram mais de 5 Bi); a manutenção do pagamento inacabável da rolagem da dívida pública e da isenção fiscal e facilidades de instalação de empresas privadas.