domingo, 28 de abril de 2013

O CLASSISTA

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O CLASSISTA

Goiás, primeiro semestre de 2013 – Boletim nº 03 da Oposição CCA
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O frentismo reformista no Movimento Estudantil da UFG

O ano de 2012 ficou marcado por uma grande greve nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a maior ocorrida na última década. O movimento teve crescimento decorrente, por parte dos técnicos e docentes, da derrotada greve de 2011 e, da participação estudantil, ligada as reformas neoliberais que vêm sendo aplicadas na universidade. Apesar da amplitude alcançada pelo movimento grevista, este evidenciou as fraquezas das organizações sindical e estudantil da educação no Brasil.

Na UFG, a greve estudantil foi deflagrada durante uma assembleia convocada pela gestão do DCE “Ouse falar”, hegemonizada pelo PT e PC do B. Em nova assembleia foi deliberada a construção de um Comando Local de Greve Estudantil (CLGE), que cumpriria com a função de coordenar reuniões, assembleias e manifestações, e convocar os estudantes para participar desses espaços.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Comunicado nº 1 da Oposição CCA/Jataí

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Oposição Classista, Combativa e Autônoma ao DCE da UFG

Jataí, abril de 2013 - Comunicado nº 1 da Oposição CCA/Jataí
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A Necessidade de reconstrução do Movimento Estudantil brasileiro

Estando as escolas e universidades inseridas no meio social, elas refletem e são reflexos das contradições de classe existentes na sociedade. Devemos analisar a maneira como esse processo ocorre. Enquanto no ensino básico podemos observar a massificação das escolas públicas, extremamente precarizadas e sucateadas, que garantirá a formação de mão de obra barata e qualificada, o ensino básico particular é direcionada para a preparação dos filhos da elite aos funis da universidade pública, portanto, a educação pública, no nível básico (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) está direcionada aos filhos do povo, e a particular oferece melhores condições aos filhos da elite. No ensino superior, essa lógica se inverte. A rede privada, que é massificada, no geral apresenta condições inferiores de ensino, enquanto a pública é marcada pelo elitismo, já que seu sistema de seleção (Vestibular e ENEM), privilegia alunos provindos da rede privada do ensino básico restando para os estudantes pobres, nas universidades públicas os cursos precarizados, ou a submissão ao ensino superior privado, através de bolsas, como as oferecidas pelo Pro‐Uni, ou ainda de programas de financiamento estudantil, restando ao estudante pobre uma longa dívida.